Ninguém pode já dizer que o suor é sangue ignóbil que os deuses de hoje não vão ter santuários de Chernobil Ninguém pode já chorar os soldados de valor que defendem que defendem Sarajevo ou resistem ou resistem em Timor O chão transpira cadáveres numa vala do planeta são tempestades nos mares das prisões que o ódio inventa Ninguém pode fugir mais dos metralhas verdadeiros nas rusgas policiais em combates rotineiros Ninguém quer ouvir a voz dos pesadelos em si dos crimes dos crimes que todos nós cometemos cometemos por aí
