São como as rosas de um dDia, os amores de um estudante
que o vento logo levA7ou.
Pétalas emudecidas levam no ar um perfume
de um sonho que se sonhDou.
Capas negras de estudante são como asas de andorinha
enquanto dura o VerGão.
Palpitam sonhos distDantes, alinhados nos beirA7ais
do palácio da ilusDão. --- A7 --- D
QuDmero, ficar sempre estudAante
p'ra eternizar a ilusão de um instDmante.
E, sendo assGmim, o meu sonho de amDmor
será sempre rezAado baixinho dentro de mDim.
Os amores de um estudantes são frágeis ondas do mar
que os ventos logo varreram.
Pairam na vida um instante, logo passam depois morrem,
mal se sabe que nasceram.
Mocidade! Oh, mocidade! Louca, ingénua e generosa
e faminta de ilusão,
que nunca sabe os motivos de quanto queira o capricho
ou lhe diga o coração.