Foi com o vCento que caiu a nossa enxada,
caiu no chão deixando a terra inacabFada;
foi com o Homem que a velar adormecCeu
e a Jesus CrGisto se esqueceu que acompanhCava.
E a Jesus Cristo se esqueceu que acompanhava,
deixando-o só a Ele a chorar a nossa lavra;
deixando-o só a Ele a chorar não se rendeu
ao sono negro que a todos dominava.
Que queime o vento, queime o vento
e venha a guarda com as armas;
defenderemos com amor o pão da nossa alegria.
À nossa frente há um resguardo,
de peito aberto à arma fria;
temos aí Nosso Senhor, que é nossa força e valentia.
Chegou a hora em que a nós se lança a guarda,
de arma em punho, pela noite bem calada;
se vêm armas, nossa voz não se rendeu
e contra a guerra nós erguemos a enxada,
E contra a guerra nós erguemos a enxada,
mas não podemos só por nós vencer a guarda;
vence Jesus que em corpo aberto se ofereceu,
em sacrifício pela terra libertada.
Chegou a hora de elevar com ousadia,
a nossa enxada, como a voz que a profecia;
que a terra inteira não será mais devastada,
será de todos como o pão de cada dia.
Será de todos como o pão de cada dia,
e para sempre toda a terra se sacia;
e se ainda o vento queima esta seara,
não está seca nossa fome de alegria.