DÓ olivEmeira da sAerra, o vento leva a flDor.
(Ó i Aai) só a mim ninguém me lDeva (ó i Aai) para ao pé do meu amDor.
Para ao pé do meu amor, para ao pé da minha amada,
só a mim ninguém me leva, cartinhas à namorada.
A oliveira da serra deita raminhos de prata.
Os seus olhos me dão vida, a sua ausência me mata.
A oliveira pequena também faz pequena sombra.
A moça que é resoluta, de qualquer maroto zomba.
A azeitona cordovil deita o azeite bento
p’ra iluminar todo o ano o Santíssimo Sacramento.
A oliveira da serra tem a folha retorcida.
Retorcida tenha língua quem fala da minha vida.
A oliveira pequena, que azeitona pode dar,
dará um cestinho dela quando muito carregar.