C[D-]anta, canta, amigo c[G-]anta, vem cantar a nossa canç[D-]ão. Tu sozinho não és n[A7]ada, juntos temos o mundo na m[D-]ão. Erguer a voz e cant[G-]ar, é a força de quem é n[D-]ovo. Viver sempre a esper[A]ar, fraqueza de quem é p[D-]ovo. Vives em casa de t[G-]ábuas, em busca dum novo d[D-]ia, enquanto que a terra eng[A]ole, a tua antiga alegr[D-]ia O teu mundo é um barco, que não tem leme nem velas, a tua vida é uma casa, sem portas e sem janelas. Não vás ao sabor do vento, aprende a canção da esperança. Vem semear tempestades, se queres colher a bonança. Cristo chamou-te à vida, para viveres o amor, compensando na alegria, doutros trazer ao Senhor. Bom rapaz e rapariga, é necessário ir pró mundo, em busca de boa espiga, lançar a semente ao fundo. Tu que me chamas amigo, prova-me lá o que és, vem para a ceifa comigo, na terra sujar os pés. Eu vou contigo pró campo, eu vou comer do teu pão, Tu dás-me a força da vida, e eu dou-te a minha canção.