Quem me dGmera sabCmer fazer vFersos rA#imas
para um dGmia escrevCmer
que tGmu é a mulhDer que eu quero amGmar. G
Quem me dCmera fazer poesFia,
inspirA#ada na minha paixGmão,
inventCmar sofrimento, agonDia, um amor de PlatGmão. G
Quem me dera chamar-te de musa
em sonetos e coisas que tais
numa escrita solene e confusa
com palavras a mais.
GEu não sou poeta, nAmão, não sou poeta,
nDunca fui um grande sGofredor.
Eu não sou poeta, não, não sou poeta,
não te sei falar de amor.
Mas se eu fosse um poeta dotado
ou se, ao menos, julgasse que sim,
falaria com ar afectado, aprenderia latim.
Só faria canções eruditas
e, se as ditas, ninguém entendesse,
rematava com frases bonitas
p’ra o que desse e viesse.