Mas onde iremos parar continuando assim?
Ouve-se dizer em toda a parte basta abrir o jornal...
Abusos, falsidades, mentiras, insucessos,
tornam sempre mais difícil sobreviver...
Até parece que o pessimismo invadiu as ideias,
explodem como bombas as noticias, o qu’importa é saber.
Falar de consumismo, oh! tornou-se tão normal,
mas outra Humanidade constrói já a história do amanhã.
Existe outra humanidade.
A que encontro dia-a-dia pela estrada,
num discreto passo,
mas sempre lado a lado de quem corre na vida indiferente.
Existe outra humanidade,
a que não precisa de roubar para ter,
e que não desiste de conquistar o pão com o seu suor.
Creio, creio nesta humanidade.
Creio, creio nesta humanidade,
que vive no silêncio
segura que o perdão é a arma de quem ama,
e traz ao mundo a paz,
abraçando todos num mesmo convite para amar.
Existe outra humanidade.
A que não caminha ao sabor das coisas vãs,
mas num gesto livre,
sabe dar a vida por amor à sua própria gente...
Existe outra humanidade,
a que brinca sob o sol de um mundo novo,
como uma criança
que joga com os outros o encanto da felicidade...
Creio, creio nesta humanidade.
Creio, creio nesta humanidade,
que abate as fronteiras,
abrindo o horizonte ao sol de um mundo unido,
que vive a lei do amor.
Nova civilização, que nos faz cantar... (bis)